Prazer, vicio, o chocolate faz bem à saúde, se for tomado na conta certa. Sem exageros, portanto.
Com a Páscoa a aproximar-se, começa-se a pensar em chocolate. As lojas estimulam o consumo, bem como as prateleiras dos supermercados e anúncios por todo o lado.
Faca de dois gumes, o chocolate ajuda a combater o stress, a ansiedade, a depressão, para além de ser afrodisíaco, mas tem também o outro lado da questão: engorda.
Rico em gordura, carboidratos e claro, muitas calorias, o chocolate é produzido a partir do cacau, tem sacarose, manteiga de cacau e outros ingredientes na sua composição, como o cálcio, o ferro, o potássio, o cobre, o magnésio, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12, cafeína, feniletilamina e teobromina.
Razão pela qual os ansiosos, os apaixonados e os tensos encontram um grande alívio numa barra de chocolate. A cada dentada é possível aumentar os níveis de serotonina e endorfina, causando sensação de bem estar, promovendo a boa disposição, evitando o mau-humor e a depressão. Para completar as notícias boas, o chocolate também possui flavonóides – antioxidantes – que impedem que o colesterol mau (LDL) se acumule nas artérias, e combatem os radicais livres que provocam o envelhecimento precoce. Alguém recusa?
Mesmo com tantos benefícios, todos queles que se sentem vulveráveis aos componentes do chocolate precisam de estar atentos. Essa sensibilidade pode manifestar -se na forma de eczemas, insónia e enxaquecas, além de possíveis diarréias provocadas pelo alto teor de gordura e açúcar. Para os que apresentam os sintomas, a solução é limitar o consumo ou eliminá-lo completamente.
Os portadores de doença celíaca – intolerância permanente ao glúten – devem redobrar a atenção aos rótulos, pois muitos chocolates podem conter cereais e, consequentemente, glúten. O alerta também é válido para quem possui intolerância à lactose – açúcar do leite. Uma boa opção para esses casos são os chocolates feitos à base de de soja. Já os diabéticos não devem abusar do chocolate dietético, ricos em gorduras e calorias.
Nessa época doce do ano, os pais devem ficar atentos às crianças, já que elas são as mais presenteadas. “O consumo exagerado pode gerar complicações de saúde, como alergias, diarréias, dores de cabeça, ganho de peso, e alguma agitação devido à presença de cafeína. O ideal é ingerir quantidades pequenas ao longo dos dias, para não haver alteração no apetite, pois as crianças precisam de outros alimentos e não devem deixar de fazer as principais refeições. Para os adultos, a recomendação é a mesma!
Hoje em dia o chocolate está presente em muitos alimentos, ocupando o segundo lugar no crescimento de consumo, perdendo apenas para a cafeína”. O pior é saber que em apenas 30 gramas de chocolate, ou seja, dois bombons, existem 170 Kcal. Com o mesmo tanto de calorias, podemos comer 35 morangos ou sete fatias de melão!
Confira abaixo a comparação com outras comidas:
170 Kcal (2 bombons) podem ser aproximadamente comparados a:
– 4 laranjas (43 Kcal cada)
– 2,5 pêras (68,3 Kcal cada)
– 6 pêssegos médios (28,8 Kcal cada)
– 2 maçãs (84,5 Kcal cada)
– 1 mamão papaya e ½ (55,8 Kcal cada metade)
– 7 fatias de melão (25,2 Kcal cada)
– 35 morangos (4,8 Kcal cada)
– 4 fatias médias de abacaxi (3,5 Kcal cada)
– 4,5 colheres de sopa de salada de frutas cheia (37,62 Kcal cada 38 g)
– 1 copo de leite com chocolatado em pó (165 Kcal cada)
– 4 colheres de sopa com arroz cozido (41 Kcal cada)
– 2 pães de queijo médios (86,8 Kcal cada)
– 1 peito de frango pequeno (169,40 Kcal cada)
– 3 colheres de sopa cheia de puré de batata (55,8 Kcal cada 45 g)
– 1 copo de leite de vaca (63 Kcal cada 100ml)
Fonte: http://idademaior.sapo.pt/
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